Deste instante decorre o amor, solto, envolto nos nossos corpos, como um fogo suave que ordena a cadência. No sigilo da noite e da liberdade a tua doçura cinge-me ao abandono, ainda que as palavras sejam nuas, meus lábios as acenderiam para te sussurrar tenramente ao ouvido, desejo-te.
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Être en accord avec ses principes demande de la force, de la persévérance. Admettre simplement ce qui est déjà institué se résume à suivre une ligne tracée. Le contraire c'est tracer la ligne sois même avec art, vision, sensibilité, passion et patience. Notre ligne de vie, notre ligne de conduite est notre principal oeuvre dans le monde. Nos choix, notre posture, nos abdications sont les pinceaux qui tracent cette ligne, ces tableaux, nos oeuvres. En dernière instance, le monde est une oeuvre peinte à plusieurs mains.
domingo, 27 de junho de 2010
Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser perfeito; relaxaria mais.
Seria mais tolo do que tenho sido; na verdade,
bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilhas,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente
cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabes, disso é feita a vida, só de momentos,
não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas;
se eu voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço
no começo da primavera, e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vida pela frente.
Mas vejam, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo...
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser perfeito; relaxaria mais.
Seria mais tolo do que tenho sido; na verdade,
bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilhas,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente
cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabes, disso é feita a vida, só de momentos,
não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas;
se eu voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço
no começo da primavera, e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vida pela frente.
Mas vejam, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo...
Gentilmente cedido pela querida Inês, poema de José Luis Borges.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
je ne crois en rien et que ce non-croire se fasse mon guide, car en cet instant mon âme se fond sans ombre ni lumière au-delà des couleurs et des formes, pour se rendre infiniment grande, infiniment invisible.
Não acredito em nada e que esse lema se torne o meu guia, pois neste instante a minha alma funde-se, sem sombras nem luz, para além das cores e das formas, para se tornar infinitamente maior, infinitamente invisível.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)