terça-feira, 25 de maio de 2010

Deparei-me com este texto, que escrevi há uns anos neste mesmo livro:
Este livro trouxe-me um excerto de verdade num momento de angustia; num momento em que larguei não uma relação mas uma expectativa profissional envolvida de relações para partir para outro caminho, trouxe-me a clareza necessária para olhar em frente e seguir abandonando a culpa. Lembrou-me que o fim de algo confunde-se muitas vezes com o despertar de outro, que em vez de ficar despedaçados com um sentimento de falha, podemos alegrar-nos de um fim pois é um novo principio que transporta com ele as riquezas da experiência. Convida-nos a deixar o rancor, insatisfação e frustração e substituí-los pela intuitiva percepção de que estamos a caminho do amor. Convida-nos a aceitar-nos a nós próprios e a ver a riqueza das nossas experiências que são únicas. Convida-nos a participar activamente no conteúdo das nossas escolhas em vez de se instalar nas formas pré-estabelecidas.
É um olhar indulgente sobre o ser humano à procura de si-próprio num caminho que por vezes nos parece sombrio e frio.
Diz-nos que esse caminho pode ser percorrido com alegria e aceitação pois leva-nos incontestavelmente ao altar de um amor maior, vasto e profundo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


A única forma de fazer progredir a sociedade é ensinar o progresso a cada individuo que a compõe.
O verdadeiro foco é ensinar, tudo o resto sustenta a valorização do mesmo.

terça-feira, 11 de maio de 2010


A Base de toda a construção humana está na união forjada pelos indivíduos que a constituem. União essa que gerará o incentivo de todos a caminhar para um mesmo objectivo comum. Ainda que possa existir uma distancia física, o elo será mantido pela identificação ao propósito global presente em cada individuo que prestará um benefício ao grupo ou sociedade no qual actua. O ser humano é um ser em construção pessoal e civilizacional, essa construção leva lo-a ao autoconhecimento e ao conhecimento do universo que o circunda. Poderá também levá-lo aos seus limites. Pois certamente teremos de abrir os olhos, ver mais longe e de mais alto ou acabaremos por não ver de todo.

domingo, 9 de maio de 2010


Enfin... La liberté, quelle quel soit, se paie avec du sang ou des larmes, étrangement elle s'écrit en français, comme si le hasard aie voulu que toutes les révolutions, même les plus personnelles se fassent au son de cette langue. Je t'ai presque oubliée, douce liberté, égalité, fraternité. Le bonheur de t'avoir à nouveau dans ma bouche, dégustant chacune de tes paroles. Je t'aime, oui je t'aime, je vais pouvoir le dire à nouveau, le hurler, le susurrer...ma douce liberté.

Finalmente ... A liberdade. Qualquer que seja, é paga com sangue ou lágrimas. Estranhamente, escreve-se em francês, como se a essa língua se destinasse todas as revoluções, ainda que as mais pessoais. Eu quase te esqueci, doce liberdade, igualdade, fraternidade. A felicidade de ter-te novamente na minha boca, saboreando cada uma das tuas palavras. Eu te amo, sim, eu te amo, eu posso dizê-lo mais uma vez, gritá-lo, sussurrá-lo... minha doce liberdade.