terça-feira, 25 de maio de 2010

Deparei-me com este texto, que escrevi há uns anos neste mesmo livro:
Este livro trouxe-me um excerto de verdade num momento de angustia; num momento em que larguei não uma relação mas uma expectativa profissional envolvida de relações para partir para outro caminho, trouxe-me a clareza necessária para olhar em frente e seguir abandonando a culpa. Lembrou-me que o fim de algo confunde-se muitas vezes com o despertar de outro, que em vez de ficar despedaçados com um sentimento de falha, podemos alegrar-nos de um fim pois é um novo principio que transporta com ele as riquezas da experiência. Convida-nos a deixar o rancor, insatisfação e frustração e substituí-los pela intuitiva percepção de que estamos a caminho do amor. Convida-nos a aceitar-nos a nós próprios e a ver a riqueza das nossas experiências que são únicas. Convida-nos a participar activamente no conteúdo das nossas escolhas em vez de se instalar nas formas pré-estabelecidas.
É um olhar indulgente sobre o ser humano à procura de si-próprio num caminho que por vezes nos parece sombrio e frio.
Diz-nos que esse caminho pode ser percorrido com alegria e aceitação pois leva-nos incontestavelmente ao altar de um amor maior, vasto e profundo.

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