SE
Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses, no entanto, achar uma desculpa.
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.
Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!
Rudyard Kipling (Retirado do livro, Quando é preciso ser forte. DeRose)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
De volta ao essencial,
Nenhum cenário é suficientemente forte para se sustentar sozinho.
Podemos ter luzes, cores, efeitos de primeira, mas precisamos da intenção, do sentimento, do objectivo mais profundo a trabalhar no background para que tudo faça sentido, para que a fachada sirva o propósito. Os valores dão verdade às nossas acções.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Sinto que deixo tudo para trás. Mudo hábitos, pensamentos, acções, reconheço o velho e deixo-o morrer instantaneamente.
Renasço livre, como a visão fresca e suave da aurora. Defino, como se fosse o primeiro minuto da minha consciência.
De repente, abro os olhos e percebo que estava profundamente adormecida, vejo pela primeira vez, o poder de criar, construir, através das minhas escolhas.
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