segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008


Aqui
dentro de mim
acendo uma vela
procuro
um anjo perdido
pecado esquecido
o monte mais alto
um espelho final

Aqui
dentro da verdade
espaço sem tempo
noite sem fim
são alas de fogo
desejos temidos
fontes de água doce
são histórias por contar

Aqui
longínqua
envoco o encanto
danço sozinha
ao sopro do vento
nu
sou
reflexo movente
do sol
memória de instantes

3 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

E aqui me fascino com a tua escrita.

E aqui me levanto todos os dias para lutar na procura da meta, tentando vencer os obstáculos e procurar o calor do Sol.

quintarantino disse...

Longa se tornava a espera,
voltaste radiante e esplendorosa,
dando-nos conta da tua demanda,
não sei se em busca do Santo Graal
ou apenas da felicidade
que todos merecemos
e a que tens direito...
digo-te apenas que gostei
de aqui estar
para ver o teu regresso!

SILÊNCIO CULPADO disse...

DS
E aqui,
talvez em terras longínquas onde se evapora a esperança e o medo,
a tua dança em memória dos instantes
consiga parar o tempo e,
em segredo,
trazer-te de novo aos lugares de antes.

Beijinhos