sexta-feira, 4 de junho de 2010
Fim de semana no campo.
Debaixo da macieira, deitada sobre a erva seca,
olho a minha mãe a trabalhar.
Observo o ritmo da vida, os ciclos da terra.
Será que a felicidade está além, na pós realização dos muitos e árduos objectivos que nos propomos ou será que está aqui, como poderia estar em qualquer outro lugar presente.
Como tudo cresce num ritmo de lenta e constante dedicação nas suas mãos,
a minha mãe, fonte de tudo o que sou, tudo o que vejo.
Talvez o meu intuito seja tão pouco preservar essa beleza tão intrinsecamente humana.
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