segunda-feira, 31 de dezembro de 2007


Do alto da minha janela
o tempo
os dias voam
como chaves da minha história
hoje ainda
abraço o horizonte
entro nas fendas secretas da terra
para contar cada ser
lembro-me da árvore
a árvore lembra- se da chuva
a chuva lembra-se do mar
e o mar
Ah o mar
encerra a memória de todos
desde o princípio
até à última gota que o sol beber

4 comentários:

SILÊNCIO CULPADO disse...

O mar para mim encerra todas as memórias e por mais gotas que o sol beba, esse mar é infindável e imenso. Trago-o dentro de mim, viajo nele para fora de mim e com ele sou inteiramente livre.

quintarantino disse...

Li... e agora vou ouvir Claude Debussy, "La Mer"...

JOY disse...

Sempre que posso vou ter com o mar, gosto da sua calmaria ,respeito a sua fúria.

Beijos
JOY

Unknown disse...

Chego aqui, o blogue de uma amiga, e encontro três amigos virtuais, mas que tenho em grande consideração.
Que bom que é ter pontos de encontro embelezados por palavras melodiosas que exprimem sentimentos profundos.

Beijinhos.

Carreira