quarta-feira, 9 de janeiro de 2008


Sou a fonte
a fonte de onde jorra a alma
o seio que alimenta o mundo
sou o borboto ainda jovem
da árvore com seiva
sou o pico da montanha
erguendo-se ao céu
sou a lua oculta
da noite sem lua
o negro manto do universo
e os astros que o compõe
sou a luz
e sou as trevas
o que morre
para a seguir renascer
sou a grande roda da vida
curso ínfimo
vasto
sou o canto profundo
o sussurrar da folha ao vento
o aqui
o ali
e aquilo que resta entre os dois
sou a flor
a raiz
a chama
sou o espírito encarnado
o instinto
e o Deus

10 comentários:

Tiago R Cardoso disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tiago R Cardoso disse...

E este é mais um momento de enorme beleza, uma transmissão de calma e simplicidade...

quintarantino disse...

... sei de um cavaleiro que morreu procurando uma fonte assim ... dizem que é da juventude ...

SEMPRE disse...

Lindo. Nós podemos ser tudo isso quando o espírito paira acima do nosso egoísmo e se envolve com as coisas realmente belas.
Beijinhos

SILÊNCIO CULPADO disse...

DS
Quando amamos nós somos tudo.Corpo e espírito presentes e plenos. Só quando deixamos de amar nos damos conta das nossas lacunas e imperfeições.
Beijinhos

JOY disse...

DS.

Bonito Poema .
Bom fim de semana

JOY

Robin Hood disse...

Antes do Week End vem tomar um copo ao Cadeirão da Malta. Há novidades fresquinhas.

Unknown disse...

Bom fim de semana e obrigado pelas belas palavras!

Carreira

antonio ganhão disse...

O seio que alimenta o mundo, é borboto da idade do tempo e a mais não devia aspirar.

7 disse...

Tenho estado ausente nos comentários, mas não nas visitas.
Espero que a minha não participação, não vos impeça de me visitarem.
Tenho novidades no meu espaço e explico melhor a minha "ausência".
Cumprimentos Pecadores.