sábado, 25 de agosto de 2007


Os nossos hábitos são determinados pela cultura em que nascemos, pelas escolhas que fazemos, pela genética, quem sabe, talvez! Alguns são conscientes, muitos inconscientes.
Até a própria morte se poderia determinar como um hábito, não tivéssemos nós herdado dos nossos antepassados essa malfadada tendência que é morrer.
O universo é infinito, não tem a noção que nós temos de vida e de morte, para ele existe apenas um fluxo ininterrupto de sucessivos acontecimentos.
Para nós existe um fim!
Essa noção a que os homens chamam fim é uma percepção cultural (um hábito mental herdado) e não uma verdade inata.
Não existe nenhum ditador de leis a que os homens chamam Deus (ou se existe, têm mais que fazer).
È provável que tenhamos inventado a noção de destino para nos livrar da responsabilidade das nossas próprias acções. Temos como consequência a limitação das nossas consciências à visão das nossas vidas como círculos fechados e não ao que elas são de facto, um mar infinito de possibilidades!

4 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Gostei da reflexão.
Bom fim-de-semana.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Simplesmente maravilhoso este blogue no seu conjunto. Voltarei aqui mais vezes para beber da sua poesia e reflectir com os seus posts.
Relativamente a este texto eu concordo mas acrescentaria aqui o papel das influências recebidas pelo meio como sendo determinante no "produto final" homem/mulher. Porém, e para além de todo um conjunto de características que nos vão sendo conferidas ao longo da vida pelo lento e inexorável processo de socialização, como diz Sartre "o homem pode sempre fazer alguma coisa daquilo que os outros fizeram dele".

Anônimo disse...

necessario verificar:)