quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Elevação


Reparo no poder que detemos nas nossas mãos mas que entregamos ao vento em troca do acomodamento.

Hoje podemos viver as nossas vidas e escolher as nossas acções com a visão mais elevada de nós próprios em vez de repetir o mesmo traço de ontem!

Se é que ainda existe tempo para tal elevação!

11 comentários:

quintarantino disse...

e porque deixamos escorrer o tempo entre os nossos dedos, como se grãos de areia fosse, cada vez mais perdemos a faculdade luminosa de construir algo em que acreditemos, de percorrer um caminho a dois sem resvalar, sem fugir à primeira pedra em que se tropeça. Não, já não há homens. Preferimos há muito deixar que as águas mansas nos banhem até que tudo se transforme em podridão, lodo e nem um nenúfar consiga ali sobreviver.

quintarantino disse...

Portuguesemanofwar? Non?

Marco Santos disse...

Há sempre tempo, falta é a vontade, a disciplina e a atitude.

Deve combater-se o entorpecimento diariamente.

DS disse...

Sr Quintino,
uma alma sensível por detrás dos óculos escuros, agradeço os seus comentários, seja sempre bem-vindo!

Anônimo disse...

deteremos nós, realmente, esse poder?
bjo*

quintarantino disse...

Senhor? Brincais, só podeis
estarei assim tão envelhecido
que agora não me possais
simplesmente tratar pelo nome?

DS disse...

Amigo Quintino,
desculpa se o ofendi, mas aqui o termo Sr. foi usado em sinónimo de grandeza, não de velhice!
Beijinho

DS disse...

Olá Borbolletta
Creio que sim, apesar das correntes que nos amarram serem bem difíceis de quebrar!
Obrigada pelas visitas!
Beijinho

quintarantino disse...

Ah, bom... trouxe-te aqui uns lírios. Em sinal de amizade. E como estímulo. Para mais umas palavras assim tão bem escritas.

SILÊNCIO CULPADO disse...

O tempo é um bem que uma vez perdido jamais se recupera.Cada momento tem a particularidade de ser único e irrepetível. Se pensássemos nisso seriamos mais parcimoniosos na forma como esbanjamos o tempo. É como se fossemos eternos e não víssemos a transitoriedade das coisas. Bocage também o dizia num soneto que, para mim, é o melhor da língua portuguesa.

Meu ser evaporei na lida insana/Do tropel de paixões que me arrastava/Ah cego eu cria, ah mísero eu sonhava/Em mim quase imortal a essência humana. ..................................................

Alda Inácio disse...

Na verdade temos este poder sim, mas como dizes nos acomodamos...no entanto nosso poder vai de encontro à barreiras e muito desistem de ultrapassá-las. Amei este seu cantinho rosado, poético, muito prazer. Alda Inacio