segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Liberdade!

Porque será que a maior parte de nós, nascendo livres, vivem como escravos, apegados a trabalhos, a relacionamentos e a ideias que os esgotam em vez de os preencher. O medo de viver e de mudar é tão grande que permanecemos estáticos em situações que desprezamos, para depois desprezar a vida e dizer que ela é difícil. Ora a vida não é nada mais do que as palavras que criamos para a descrever, nada mais que um espelho ao nosso alcance. Afinal é o medo de morrer que acaba por nos matar antecipadamente e o medo de sofrer que nos torna vitimas uns dos outros.
Enquanto não formos capazes de aceitar a nossa liberdade inata não seremos capazes de reconhecer a nossa responsabilidade perante o papel que desempenhamos no mundo. Viveremos sonâmbulos, incapazes de nos expandir como seres humanos na sua singularidade e em conjunto.

8 comentários:

SILÊNCIO CULPADO disse...

Magnifica reflexão. Mas tenho esperança que as grandes crises, como a que estamos a atravessar, possam ter como lado positivo a aproximação das pessoas num trabalho de reconstrução e dignificação.

Anônimo disse...

nao creio que alguem o dissesse melhor. sem duvida, uma excelente reflexao.
obrigada pela tua visita, que os momentos de inspiraçao surjam sempre:)

quintarantino disse...

Gostei. Sim senhor. Sinceramente. Do que li, gostei. Escrita escorreita. E ainda por cima com recurso à língua de Monsieur Balzac. Coisa rara. Com sua permissão, acho que vou ficar cliente.

Marco Santos disse...

Eu não teria dito melhor.
Verdade nua e crua aqui exposta com uma beleza singular.
Parabéns Shakti.

DS disse...

Agradeço aos novos visitantes, que as minhas palavras vos inspirem sempre!

quintarantino disse...

Obrigado pela visita. Continue.

SEMPRE disse...

O Poética Solar foi um dos meus 10 blogues escolhidos na corrente da amizade. É um blogue participativo e que me diz muito.
Saudações amigas

Eva Santos disse...

gostei da reflexao, concordo com tudo o que foi dito. as pessoas têm medo de sofrer, medo de avançar, medo de viver. Parabéns poetisa.